Concurso "Uma aventura" - 1AR
Uma aventura na floresta
A turma do 1.ºA adora a Natureza, por isso se chamam “Pequenos Exploradores!”
Numa bela tarde de janeiro, aproveitando o sol maravilhoso que brilhava como se fosse primavera, saíram da escola para mais uma saída de campo para explorar a floresta que rodeava a escola.
Foram observando tudo com muita atenção dizendo o nome das árvores, fotografando os animais, os cogumelos e os líquenes que encontravam ou explorando as pinhas caídas no chão para ver as sementes.
Quando estavam muito excitados a observar imensas joaninhas pousadas nuns pinheiros jovens, a Bárbara e o Rodrigo, muito aflitos, começaram a chamar a professora aos gritos, esquecendo o combinado de agitar os braços para não assustar os animais!
Quando todos se voltaram para ver o que estava a acontecer, viram uma grande nuvem de fumo!
Com muito cuidado deram mais uns passos em direção à nuvem de fumo …
A professora já tinha pegado no telemóvel para ligar aos bombeiros mas guardou-o na mochila porque afinal tratava-se apenas de uma fogueira que um senhor já idoso tinha feito para queimar uns ramos de pinheiro, depois de ter apanhado pinhas para acender o lume em casa.
Recomendando para não se aproximarem, com um ramo de pinheiro, a professora começou a apagar a fogueira que estava a aumentar cada vez mais.
Entretanto, as crianças perceberam que as ovelhas do senhor estavam muito agitadas e organizaram-se para as acalmar e para as juntar para não ficarem em perigo.
O João, o Rúben, o Tomás e o Vicente viram dois sacos de pinhas que o senhor tinha apanhado e afastaram-nos do lume.
Rapidamente a fogueira apagou-se. Tinha sido um grande susto mas correu tudo bem!
O senhor Tomé, o novo amigo da turma, agradeceu muito a todos e prometeu que nunca mais ia fazer fogueiras, mesmo que fosse inverno!
Voltaram todos à escola muito felizes porque tinham aprendido muito sobre a Natureza e porque tinham feito um novo amigo, o senhor Tomé.


Concurso "Uma aventura" - 3BR
A Aventura na Floresta Encantada
Num belo dia de sol, a Catarina era uma menina de oito anos que vivia na Aldeia dos Números.
Estava a tomar o pequeno-almoço próximo da janela da sala quando viu qualquer coisa estranha a voar lá fora. Chamou o Pedro, o seu irmão mais velho, para irem ver o que era.
Pedro, que ouvia música enquanto estudava no seu quarto, aproximou-se da janela onde Catarina já espreitava para fora e viram um ponto preto e estranho a voar em direção à Floresta das Palavras.
Os dois irmãos decidiram ir a correr até à floresta para investigarem o que seria aquele ponto estranho.
Correram… correram…entre as árvores e arbustos da Floresta das Palavras à procura daquela coisa voadora que passou pela janela da sala.
Procuraram no Lago das Rãs, procuraram na berma dos cogumelos, procuraram nos caminhos estreitos cheios de galhos e nos tapetes de folhagem seca, procuraram atrás das rochas cobertas de líquenes, procuraram no velho moinho que se encontrava numa clareira com um coberto vegetal cheio de margaridas…por todo o lado… até que chegaram à Caverna das Caveiras (uma caverna onde nunca tinham entrado pois a mãe dizia-lhes que era misteriosa e muito perigosa)…
Algo assustados, entraram na Caverna das Caveiras …pé ante pé…sempre de olho no escuro…
Catarina, achou melhor marcar o caminho com pauzinhos e iam colocando cruzinhas nos cruzamentos e nos desvios, pois a caverna estava cheia de túneis e encruzilhadas. Foram caminhando e ouvindo um som que parecia um miar muito estranho! O som ficava cada vez mais forte e estridente.
A Catarina e o Pedro estavam curiosos e muito ansiosos por, finalmente, descobrirem o que seria aquele ponto voador. A curiosidade superava o medo que tinham! O que seria?
De repente, sentiram um alvoroço e um esvoaçar por cima das suas cabeças. A Catarina sugeriu ao Pedro que ligasse a lanterna do telemóvel para verem o que era.
Oh! Que bonito! Um gato! - exclamou a Catarina.
E a voar?! Nunca vi tal coisa! - disse o Pedro estarrecido.
O gatinho voador assustou-se com os meninos e fugiu para a floresta. E os meninos foram logo a correr atrás dele e disseram:
Gatinho lindo, não fujas! Nós não queremos fazer-te mal!
Queremos ser teus amigos!
Mas o gatinho continuou até à Floresta das Palavras…
Gatinho, nós não te vamos fazer mal! - exclamou o Pedro.
O gatinho ainda meio duvidoso parou num grande rochedo que tinha junto à saída da caverna e junto de um sobreiro frondoso e muito verde.
O gato voador ainda estava muito assustado, mas os meninos começaram a conversar com ele dizendo que queriam ser seus amigos e tratar bem dele. O gato respondeu-lhes que já há alguns dias que não comia porque andava a fugir de um monstro que o queria apanhar.
Enquanto falava ouviram um barulho e … até estremeceram com receio que fosse esse monstro!
O barulho vinha do sobreiro… afinal eram as bolotas que caiam. Caíam tantas que até parecia uma chuva de bolotas!
Isto deu-lhes uma ideia: iam apanhá-las e semeá-las numa floresta queimada junto à casa dos meninos.
Os meninos lembraram-se que tinham um biscoito no bolso e deram ao gatinho antes de partirem para a plantação das bolotas.
Assim que semearam as bolotas na floresta, combinaram irem buscar água para as regar ao Lago das Rãs. Essa água natural era muito transparente e tinha poder mágico pois, mal regaram as bolotas, elas começaram a germinar, a crescer,... e, assim, afugentaram o monstro malvado que tinha tomado conta da floresta e assustado o nosso gatinho.
Sem o monstro malvado a Aldeia dos Números começam a brilhar mais e a Floresta das Palavras partilhou as suas palavras boas: amieiros, carvalhos, medronheiros, freixos, … e com elas as suas sementes pela floresta queimada que se fortaleceu e se tornou uma grande e verdejante floresta.
A floresta foi salva e os meninos perceberem que a união faz a força!
O bem venceu o mal e os meninos e o gatinho voador ficaram unidos e felizes!
Turma do 3BR